JOHANNES GUTENBERG


A história da imprensa é parte integrante da história geral da civilização

 

 

Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, ou simplesmente Johannes Gutenberg, nasceu provavelmente em 1397 e é considerado o criador do processo de impressão com tipos móveis, a tipografia.
De uma família próspera, com o pai e o tio trabalhando na Casa da Moeda da cidade, Gutenberg aprendeu a arte da precisão nos trabalhos em metal.
Mesmo depois de inventado o alfabeto e o papel, poucas pessoas sabiam ler e escrever. Naquele tempo, somente alguns privilegiados - poucos nobres, os frades nos conventos, os sábios - dominavam a escrita e a leitura e os livros tinham que ser escritos à mão.

 

 

 

Gutenberg foi o primeiro no mundo a usar a impressão por tipos móveis, por volta de 1439, e o inventor global da prensa móvel. Entre suas muitas contribuições para a impressão estão: a invenção de um processo de produção em massa de tipo móvel, a utilização de tinta à base de óleo e ainda a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola do período. Sua invenção verdadeiramente memorável foi a combinação desses elementos em um sistema prático, que permitiu a produção em massa de livros impressos, de uma forma economicamente rentável para gráficas e leitores. A tecnologia de impressão de Gutenberg espalhou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo.

 

 

No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia, de 42 linhas em duas colunas. Cada letra era feita à mão, e cada página era montada juntando-se as letras. Depois de prensada e seca, era feita a impressão no verso da página. Gutenberg teria imprimido trezentas folhas por dia, utilizando seis impressoras. A Bíblia têm 641 páginas, e calcula-se que foram produzidas cerca de 300 cópias, das quais ainda existem aproximadamente 40. Nem todas as cópias são iguais, tendo algumas, no início de novos capítulos, letras pintadas à mão. Essa obra foi aclamada pela sua alta estética e qualidade técnica.

 

 

 

Principal veículo para a difusão das ideias há mais de quinhentos anos, a mídia impressa interpenetra todas as esferas de atividade humana. Nenhum evento político, constitucional, eclesiástico e econômico, nem os movimentos sociais, filosóficos e literários podem ser compreendidos sem levar em conta a influência da imprensa sobre eles. O comércio de obras impressas teve importante participação no desenvolvimento econômico de todos os ramos da indústria e do comércio. Na história do conhecimento humano, a invenção da imprensa foi um acontecimento crucial para a difusão do pensamento e a democratização do saber, até então restrito à Igreja.

 

 

 

 

 

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